



O quarto prontinho pra receber vocês. Sim, temos mosquiteiro e ar-condicionado.

Keiko, artista plástica e taróloga, e Eá, professor de educação artística e de aikidô.

Esse é o Vego, o patrão.

O quarto prontinho pra receber vocês. Sim, temos mosquiteiro e ar-condicionado.
Casa Ererré
Além de oraculista e artista plástica, e ao lado do meu parceiro Eá, professor de artes e de aikidô, somos também anfitriões do Airbnb!
Venha ser nosso hóspede em Paraty, no Rio de Janeiro, através do Airbnb
Estamos localizados à 5 minutos de carro (15 minutos à pé) do Centro Histórico, do Centro Comercial e da Praia do Jabaquara.

Sobre Paraty
Características Geográficas Deslumbrantes
Paraty possui características únicas, por sua História e localização geográfica. Por ficar em uma região de difícil acesso por terra e mar, com sua região serrana muito próximo ao mar e sua baía protegida por muitas ilhas, fundo raso e profusão de pedras, ficou isolada muitos séculos.
O acesso por mar precisa ser feito por embarcações de pequeno porte, com marinheiros experientes, e o acesso por terra é por apenas 2 estradas sinuosas: basicamente, a Rio-Santos e a Cunha-Paraty. Então, se vier de carro, confira antes as previsão do tempo e as condições das estradas e dê preferência pra viajar durante o dia, assim aproveita pra parar nos mirantes e apreciar as maravilhosas paisagens.
Paraty também dispõe de porto civil pra quem possui sua própria lancha ou barco à vela, ou mesmo aeroporto pra aviões de pequeno porte e helicópteros. Sim, existe um público bastante endinheirado que frequenta as praias paradisíacas e ruas do Centro Histórico, que inclusive possuem imóveis chiquetérrimos e até ilhas no município!
Inúmeras atrações turísticas o ano todo!
A modernidade só começou a chegar por aqui com a pavimentação da estrada Rio-Santos, nos anos 1960 feita pra construção da Usina Nuclear de Angra dos Reis, inaugurada em 1971. Só após esse período, o turismo passou a ser viável e uma importante fonte de renda da cidade. Hoje em dia, a cidade é praticamente sustentada pelo turismo e, por isso mesmo, existe muito debate em torno da necessidade de preservação de suas belezas históricas e naturais, em paralelo ao crescimento desordenado.
Dentre as inúmeras atividades, o destaque realmente são as quase 60 praias, a maioria com acesso apenas por barco, e muitas cachoeiras, várias delas ainda conservam seu aspecto natural. O Município ainda abriga seis Unidades de Conservação administradas pelo ICMBio: Parque Nacional da Serra da Bocaina, Reserva Ecológica da Joatinga, Área de Proteção Ambiental do Cairuçú, Parque Estadual de Paraty-Mirim, Área de Proteção Ambiental da Baía de Paraty e Estação Ecológica de Tamoios.
É possível contratar passeios de barco, sejam lanchas particulares pra pequenos grupos, sejam escunas com grupos turísticos maiores, além de jipes que levam pras cachoeiras, pra engenhos de cachaça e de farinha e pras inúmeras comunidades tradicionais que ofertam experiências turísticas.
Além disso, a Prefeitura sempre cria eventos ao longo do ano pra atrair mais turistas, especialmente nas épocas de baixa temporada, tais como o Bourbon Festival Paraty (de Jazz), a Flip, (feira literária), a Festa da Cachaça, a Folia Gastrômica, o Paraty em Foco (fotografia), além de inúmeros eventos esportivos, especialmente de bicicleta, corrida, vela, moto e até cavalgadas, essas bastante tradicionais e de fundo religioso.
Várias Comunidades Tradicionais
Hoje o município de Paraty possui 3 aldeias indígenas, duas são da etnia Guarani-Mbya: Tekoa Tatim, na praia de Paraty Mirim, e Tekoa Araponga, no Bairro Patrimônio. É possível agendar visitas a elas apenas pelo site da Funai, porém ambas as aldeias possuem lojas de artesanato ladeando a estrada próxima das respectivas aldeias.
A terceira aldeia é da etnia Pataxó, fica localizada na praia do Iriri e também possui loja de artesanato. Basicamente, os indígenas só querem viver em paz, na deles, e devemos respeitar sua privacidade.
Outra comunidade tradicional de destaque na região é o Quilombo do Campinho, criado por três irmãs. O mais lindo é que as cerca de 150 famílias do quilombo são descendentes dessas 3 anciãs. Essa comunidade desenvolveu bem sua vocação turística, sendo famosa por sua culinária, roda de conversa e calorosa recepção aos turistas. É possível agendar visitas à comunidade através de inúmeras agências turísticas da cidade.
Por fim, e não menos importante, existem muitas comunidades caiçaras no município, a maioria com acesso apenas por barco, especialmente as comunidades do Saco do Mamanguá e da Ponta da Juatinga, onde se é possível tanto fazer um passeio de um dia de barco, como alugar uma casa pra realmente fazer uma imersão e desfrutar do estilo de vida caiçara.
Origens indígenas e passado colonial
Devido à localização na divisa dos estados de Rio de Janeiro e São Paulo, mas também muito próximo ao sul de Minas Gerais, a vila fez parte do circuito da Estrada Real, por onde passava o ouro extraído de Minas Gerais em direção à Portugal.
Após a proibição do comércio oficial de escravisados, devido ao seu isolamento geográfico natural mas com relativa proximidade das fazendas de cana de açúcar e café de SP, RJ e MG, a Vila de Paraty focou sua vocação em ser de esconderijo de piratas e de entreposto comercial de traficantes de pessoas escravizadas, tudo sob as vistas grossas do governo imperial, claro.
Originalmente, a região pertencia ao povo Tupinambá, que foi violentamente e sucessivamente exterminado tanto por invasores portugueses como por piratas franceses. O povo Tupinambá, que antes ocupava o litoral sul da Bahia até o litoral norte de São Paulo, foi apagado e muitas das pessoas que possuem ainda hoje DNA Tupinambá, desconhecem sua raiz indígena e sua cultura ancestral.
Hoje parte dessa História pode ser conhecida pessoalmente nas ruas coloniais do charmoso Centro Histórico, de casinhas brancas restauradas e transformadas em charmosas pousadas, restaurantes da alta gastronomia e lojinhas de lembranças, em ruas de pedra que ficam submersas em toda maré cheia.
